Crise no Acre: Estado em estado de emergência luta contra inundações devastadoras

Publicado por: Redação
01/03/2024 13:36:06
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Divulgação/Redes Sociais/Captura de Tela
Divulgação/Redes Sociais/Captura de Tela

Governador Gladson Cameli visita municípios afetados e oferece apoio diante de níveis críticos dos rios

 

Diante das inundações provocadas pelo aumento dos níveis dos rios e igarapés, o Estado do Acre teve sua situação de emergência oficialmente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil em 26 de fevereiro. O governo estadual está empenhado em uma ação incansável para prestar assistência aos 19 municípios impactados.

 

Segundo a Defesa Civil, o número de pessoas afetadas pela alagação ultrapassa 100 mil em todo o estado. Esse total engloba pessoas desabrigadas, desalojadas e aquelas que, mesmo diante da subida das águas, optaram por permanecer em suas residências.

 

O Rio Acre continua a transbordar, mantendo-se acima da cota crítica. Na manhã desta sexta-feira, 1º de março, atingiu a marca de 17,22 metros na capital.

 

Em uma demonstração de comprometimento, o governador do Acre, Gladson Cameli, prosseguiu sua agenda nas cidades afetadas pela cheia dos rios, visitando Santa Rosa do Purus. Este município, de difícil acesso, enfrentou uma cheia histórica, alcançando 11,12 metros nos últimos dias, 2,12 metros acima da cota de transbordamento, estabelecida em 9 metros.

 

Jordão, uma das cidades mais impactadas pela cheia dos rios acreanos, também recebeu a visita do governador Gladson Cameli. Com 80% da população afetada, o município teve assegurado o apoio necessário para sua reconstrução.

 

Cruzeiro do Sul, outra cidade atingida, foi alvo da atenção do governador na quinta-feira, 29. Ele disponibilizou a estrutura do Estado e navegou pelo Rio Juruá, que alcançou a marca de 13,30 metros, ultrapassando os 30 centímetros da cota de transbordamento, fixada em 13 metros.

 

Com base nos registros do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), nas 12 cidades em situação mais crítica, há 75 abrigos públicos atendendo 7.998 pessoas desabrigadas. Além disso, 15.089 pessoas foram desalojadas, buscando refúgio em casas de familiares ou amigos. O cenário é desafiador, exigindo esforços coordenados para lidar com as complexidades dessa emergência.