OMS: Uso de inteligência artificial na medicina

Publicado por: Redação
30/01/2024 18:49:54
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Cortesia Editorial Freepik
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Uso de inteligência artificial na medicina: Recomendações emitidas pela OMS

 

O crescente avanço das tecnologias generativas de inteligência artificial tem desempenhado um papel significativo na transformação do cenário da saúde. Reconhecendo essa mudança, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu diretrizes abrangentes para orientar governos, empresas de tecnologia e profissionais de saúde no uso ético e eficaz de modelos multimodais de grande escala. Estas recomendações visam promover e salvaguardar a saúde pública diante das inovações rápidas nesse campo.

 

Em particular, a OMS destaca a perspectiva promissora do emprego da inteligência artificial por profissionais médicos no diagnóstico e tratamento clínico. Isso inclui a resposta a solicitações escritas de pacientes, e a possibilidade de os próprios pacientes utilizarem diretamente a tecnologia para analisar sintomas e explorar opções de tratamento.

 

Os sistemas multimodais de gestão de dados em larga escala têm o potencial de desempenhar funções administrativas, como documentar e resumir consultas em registros médicos eletrônicos, além de contribuir para a pesquisa científica e desenvolvimento de medicamentos, incluindo a descoberta de novos compostos medicinais. A Organização Mundial  da Saúde enfatiza que essas tecnologias se destacam por sua capacidade única de imitar a comunicação humana e executar tarefas não explicitamente programadas, utilizando diversas formas de entrada, como texto, vídeo e imagens.

 

Contudo, as diretrizes enfatizam a necessidade de considerar cuidadosamente os riscos envolvidos na criação, regulação e uso dessas tecnologias. A OMS alerta ainda para o potencial de treinamento desses sistemas com dados de baixa qualidade ou enviesados, podendo resultar em informações prejudiciais, baseadas em fatores como raça, origem étnica, sexo, identidade de gênero ou idade.

 

No total, a OMS apresentou 40 recomendações que abordam as complexidades éticas, regulatórias e práticas relacionadas ao uso da inteligência artificial na medicina. As orientações sublinham a importância de um desenvolvimento responsável dessas tecnologias para garantir benefícios tangíveis ao campo da saúde, minimizando riscos potenciais.

 

Em declarações anteriores, o chefe da OMS, destacou a necessidade de se preparar para a "doença X", uma designação condicional para doenças desconhecidas, reforçando a importância da antecipação e preparação diante do desconhecido, como exemplificado pela pandemia de Covid-19.

 

 

 

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