Fintech quer democratizar acesso a empréstimo pessoal e microcrédito

Publicado por: Redação
25/01/2022 10:44:20
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Cortesia Editorial Joel
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Somente em 2021, a Fintech recebeu 6 milhões de solicitações de empréstimo pessoal

 

Com o objetivo de democratizar o acesso a empréstimos pessoais e microcrédito, a Fintech surgiu em 2019 visando atender ao público de baixa renda que precisa de dinheiro para resolver problemas pontuais no seu dia a dia, comprar algo desejado ou quitar uma dívida.

 

Desde o lançamento, o crescimento foi de 200% de empréstimos ao ano. Só no ano passado, foram 6 milhões de solicitações e, para 2022, a fintech pretende seguir com essa taxa de crescimento, lançando novas soluções. Atualmente, mais de 150 pessoas trabalham na empresa e pretende chegar a 300 funcionários até o final deste ano, oferecendo novos postos de trabalho também para pessoas de baixa renda, até negativados e jovens, promovendo também inclusão social em um mercado de trabalho ainda retraído devido à pandemia.

 

Antônio Brito, CEO da SuperSim, explica que o principal foco na concessão de empréstimos da fintech é a agilidade. Todo o processo é executado de forma digital, e o recurso é disponibilizado na conta em poucos minutos. O perfil do solicitante é analisado por meio de inteligência artificial, o que garante melhor taxa de aprovação do que financeiras tradicionais, com mais rapidez, menos burocracia e mais oportunidade de conseguir acesso ao crédito.

 

“O mercado de empréstimos no Brasil é, por vezes, muito injusto com pessoas de baixa renda. Seus modelos de negócios usam formatos antiquados de análise de risco e não preparados para as necessidades das classes trabalhadoras. Muitos brasileiros estão no mercado informal ou trabalham de forma alternativa, têm sua receita vindo de múltiplas fontes e serviços, entre outras particularidades. Os sistemas de crédito rejeitam automaticamente essas pessoas. Queremos democratizar o acesso ao crédito no Brasil, sendo essa a nossa missão mais importante”, enfatiza.

 

Os valores de empréstimos disponibilizados, de R$ 250 a R$ 2500, são ideais para quem está precisando se livrar de um sufoco passageiro e fizeram com que a fintech experimentasse um grande crescimento durante a crise sanitária no país, quando milhares de brasileiros tiveram que recorrer a esse meio. O valor médio solicitado, segundo o CEO da financeira, tem sido em torno de R$ 500.

 

Finanças saudáveis

Brito observa que o papel da empresa também contribui para manter o sistema financeiro saudável, uma vez que uma pessoa que solicita um empréstimo e quita a dívida no período estipulado poderá melhorar seu score de crédito no mercado e ter acesso a outros produtos bancários. O usuário também aprende, a partir de um empréstimo de valor menor, como gerir melhor seu dinheiro, contribuindo para a educação financeira dos brasileiros.

 

“Normalmente, as pessoas solicitam empréstimo para quitar dívidas ou contas atrasadas e, assim, conseguir voltar ao mercado de crédito, aumentando o score, podendo tomar empréstimos com outras financeiras e valores mais altos. Outras finalidades giram em torno do investimento, como fazer uma pequena reforma em casa, comprar produtos para estoque de um micronegócio, adquirir algum equipamento importante para o trabalho, etc.”, acrescenta o CEO.

 

Eventos como desemprego, que chegou a atingir 14,8 milhões de pessoas durante a pandemia, conforme dados do IBGE, também contribuíram fortemente para a solicitação de crédito durante o período. Outro problema que tem feito muitos brasileiros recorrerem ao empréstimo é a inflação, que alcançou dois dígitos no final de 2021, provocando aumento nos preços de itens como alimentação e gasolina. A SuperSim foi lançada justamente no início desse período, após os idealizadores da fintech refletirem sobre o momento difícil que muitos brasileiros poderiam ter pela frente.

 

“Como último recurso de muitas pessoas em casos difíceis da vida, decidimos lançar uma solução financeira focada em empréstimos pessoais, pois também seria útil ao brasileiro em um período muito complicado da economia, considerando ainda que o estado não estava preparado para dar suporte à população, os lockdowns atingiram de forma devastadora principalmente as pessoas de baixa renda e o povo não estaria preparado para mais essa crise”, resume.

 

Garantia de celular

Para solucionar o problema de grande parte da população de baixa renda que já estava com menos saúde financeira mesmo antes da pandemia e aqueles que precisaram recorrer a um empréstimo durante o período, a SuperSim pensou em soluções que pudessem oferecer crédito e garantir que o negócio fosse viável.

 

Por meio de estudos de mercado, foi elaborado o empréstimo com garantia de celular, com foco nos clientes que não possuem bens como carro ou imóvel para garantir o pagamento. “O celular foi a solução para mediar os riscos e conseguir oferecer crédito, mesmo estando negativado, sendo às vezes a única opção de muita gente”, afirma o CEO.

 

Mas isso não significa que a pessoa irá perder o celular caso não pague o empréstimo. Um APK é instalado pelo usuário e, em caso de inadimplência, o aparelho fica bloqueado para tudo, exceto ligações de emergência. O celular é desbloqueado quando quitado o atraso ou renegociadas novas formas de pagamento para o atrasado.



Essa modalidade de empréstimo ainda pouco conhecida entre os brasileiros, onde poucas financeiras praticam esse formato. A empresa fornece uma série de conteúdos visuais explicando o modelo para os interessados.

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